100 ANOS DE READER'S DIGEST

100 anos de Reader's Digest   

Este mês, a Reader’s Digest celebra uma efeméride notável, o seu 100.º aniversário. Desde o início, em fevereiro de 1922, cada número tem sido pleno de informações úteis e histórias inspiradoras. 

Ao longo de dez décadas, a Reader’s Digest tornou-se um portento mundial e hoje, com 23 edições em 41 países, continua a ser uma das publicações mais apreciadas e lidas do mundo. Pouco antes de DeWitt Wallace ter lançado esta «pequena revista», afirmou: «A Reader’s Digest terá apenas uma missão, interessar e, ao mesmo tempo, alargar a visão das pessoas, aumentar a apreciação que cada um tem das coisas e pessoas, aumentar a capacidade para se associar alegremente aos outros, lubrificar o processo de ajustamento a este mundo.» Neste número destacamos algumas das muitas etapas importantes da Reader’s Digest numa cronologia histórica, incluindo os artigos com mais impacto que já publicámos. E ao longo do resto do ano iremos trazer-lhe os melhores exemplos saídos dos nossos arquivos de artigos que perduram. Um brinde aos próximos 100 anos!    

 

Destaques de um século de Reader’s Digest    

 

1922 DeWitt e Lila Acheson Wallace publicam 5000 cópias do PRIMEIRO NÚMERO da Reader’s Digest, «a pequena revista», em Nova Iorque. Tinha 64 páginas e 31 artigos, todos condensados de outras publicações.  

1924 É publicado o primeiro artigo antitabaco: «O Tabaco Prejudica o Corpo Humano?»

1929 Os subscritores são mais de 200 mil e a revista também passa a estar disponível nas bancas.  

1930 É pedida a contribuição dos leitores para rubricas regulares, muitas focadas no humor.  

1933 É publicado O PRIMEIRO ARTIGO ORIGINAL: «Insanidade – A Ameaça Moderna», por Henry Morton Robinson. No ano seguinte, a Reader’s Digest passa de 64 páginas para 128.    

1935 O primeiro artigo original de serviço público com grande impacto é publicado pela Reader’s Digest: «– E Morte Súbita.» É sobre a escusada carnificina dos acidentes de automóvel. A New Yorker chamou-lhe «o artigo de revista mais lido alguma vez publicado em algum lado».  

1936 A circulação paga atinge os 2 MILHÕES, e a equipa editorial aumenta para 32 pessoas. É publicado um artigo alarmante sobre uma doença que se espalha rapidamente: «Porque não Acabamos com a Sífilis?» Os Wallace criam a Reader’s Digest Foundation, que beneficia a educação, o jornalismo, organizações de juventude e o entendimento internacional.  

1938 A Reader’s Digest é lançada no Reino Unido, a primeira edição internacional.  

1939 Lila escolhe o PEGASUS como símbolo da empresa. A circulação da revista é de cerca de 3 milhões e em novembro sai a primeira ilustração a duas cores.  

1940 A primeira edição em língua estrangeira – a edição latino-americana – é lançada em 1940. De início, a Selecciones é traduzida em Nova Iorque e impressa em Chicago. Em 1944, a impressão para a região muda-se para Havana, em Cuba. 

1942 O primeiro número da edição em língua portuguesa, Selecções do Reader’s Digest, é traduzido e impresso nos Estados Unidos, e depois enviado para o Brasil e para Portugal.  

1945 O mundo ainda está oficialmente em guerra em junho de 1945, quando a edição finlandesa se estreia. Vende mais de 50 mil cópias numa semana. 1946 Depois da guerra, em todo o mundo as pessoas estão sedentas de informação, e a EXPANSÃO INTERNACIONAL da Reader’s Digest acelera. São lançadas as edições dinamarquesa, japonesa e australiana.  

1947 Estreiam-se as edições norueguesa, em francês belga, francês suíço e francês canadiano.  

1948 A Reader’s Digest começa a utilizar ilustrações a quatro cores. São publicadas as edições alemã, em inglês canadiano, sul-africana, em alemão suíço e italiana.   

1952 A revista começa a atrair autores de grande nomeada. JAMES MICHENER, que recentemente tinha ganho o Prémio Pulitzer por Contos do Pacífico Sul, é contratado como editor independente.  

1952 «CancRO AO PACOTE» estabelece a ligação entre o tabaco e o cancro do pulmão, provocando furor. É a primeira vez que uma revista dos Estados Unidos cobre o tema com tal profundidade. Viria a contribuir para a maior quebra no número de fumadores desde a Grande Depressão. 1954 O jovem Alex Haley junta-se à equipa da Reader’s Digest. Escreveu muitos grandes artigos – e depois tornou-se um dos mais famosos escritores do mundo quando Raízes foi publicado em 1976, um projeto patrocinado pela Reader’s Digest.  

1955 A circulação nos Estados Unidos ultrapassa os 10 MILHÕES deexemplares. O preço de capa é de 25 cêntimos, tal como em 1922. A Reader’s Digest pergunta aos leitores americanos se preferem pagar mais ou aceitar publicidade. A maioria vota a favor da publicidade. (As edições internacionais aceitam publicidade desde o início.)  

1956 É criado o Fundo Lila Acheson Wallace, que investe em programas de arte, literacia de adultos e parques urbanos.  

1957 É publicada a edição dos Países Baixos. Também começa o trabalho num livro marcante – O Dia Mais Longo, sobre o Dia D – financiado pela Reader’s Digest e escrito por Cornelius Ryan. Investigadores em Paris, Estugarda, Londres e Nova Iorque realizam mais de 16 mil entrevistas e criam centenas de mapas pormenorizados. O livro é publicado dois anos depois.  

1960 É publicado o Manual de Primeiros Socorros da Reader’s Digest. Ao longo dos anos são vendidos mais de 15 milhões de livros nos Estados Unidos. Também é publicado internacionalmente.  

1967 A circulação nos Estados Unidos atinge os 16,5 milhões e no mundo totaliza 28 Milhões de Cópias porMês. A muito popular e duradoura série sobre saúde «Sou o seu…», acerca de partes do corpo como os pulmões, fígado e próstata, estreia-se na revista.   

1968 Em janeiro, a Reader’s Digest continua a luta contra o tabaco com «O que os Anúncios de Cigarros não lhe Mostram». Vende mais de 9 Milhões de Reimpressões. Em 1971, a publicidade aos cigarros na rádio e na televisão é proibida nos Estados Unidos.  

1971 «O Relatório que Chocou a Nação», um artigo antipornografia, gera pedidos para mais de 25 milhões de reimpressões – o maior número de sempre.  

1973 Os Wallace, agora ambos com mais de 80 anos, reformam-se. 

1976 Início do restauro da casa e do jardim do pintor CLAUDEMONET, com o seu famoso lago de lírios, em Giverny, França, graças ao apoio de Lila Wallace.  


Para continuar a ler este artigo na íntegra, assine a Revista Selecções

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